Lúpulos aromáticos: Conheça os responsáveis pela magia de sabores e aroma da cerveja

Lúpulo não é tudo igual. Existem centenas de variedades desta planta maravilhosa adorada pelos cervejeiros. Apesar disso, podemos classificar os lúpulos a partir de algumas características. É possível dividi-los em dois grupos: os lúpulos de amargor e os lúpulos aromáticos.

Cervejeiros se dedicam na combinação de diferentes lúpulos de amargor e lúpulos de aroma ao criar uma receita para se chegar a um resultado final atraente.

Os lúpulos de amargor são adicionados durante a etapa de fervura na preparação da cerveja. Nessa etapa, o calor ajuda a gerar o amargor a partir de substâncias chamadas de alfa ácidos, presentes neste tipo de lúpulo.

Já os lúpulos aromáticos têm destaque por conta do aroma e sabor fortes que funcionam especialmente nas adições tardias e dry hopping. Esses sabores e aromas vêm de uma substância chamada de óleos essenciais, presentes no lúpulo.

Graças aos lúpulos aromáticos você consegue perceber o aroma cítrico, ou o aroma de pinho, por exemplo. São eles também que permitem que certas cervejas apresentem notas que lembram frutas como maracujá, manga, melão ou coco.

Os lúpulos aromáticos devem ser submetidos ao mínimo de calor possível na produção da bebida. Isso porque, devido à natureza volátil dos óleos essenciais, eles evaporam muito rapidamente. Assim, quando o dry hopping, presente na etapa fria, é utilizado, o produto final tem um sabor do lúpulo nitidamente aprimorado.