1ª empresa brasileira de receptivo na Bélgica facilita turismo cervejeiro e ganha adeptos

O turismo foi uma das áreas que mais sofreu com a pandemia de Covid-19. Mas as projeções para 2023 são boas. A expectativa do setor é de um crescimento de 53% em comparação a 2022, segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). Uma boa notícia para se celebrar no Dia Nacional do Turismo, comemorado em 2 de março.

Além disso, a grande aposta para esse ano é a retomada das viagens internacionais. E o que a cerveja tem a ver com isso? Tudo. Muitos entusiastas, assim como os fãs da gastronomia, viajam para conhecer destinos e beber cervejas locais.

É neste contexto que entra a Bem Belga. Primeira empresa brasileira de receptivo na Bélgica, ela está facilitando o turismo cervejeiro no país e ganhando adeptos.

Uma boa ideia

Fazer turismo cervejeiro pelo mundo sempre foi um pouco complicado para o brasileiro. Muitos têm dificuldade com a língua e falta de conhecimento local. Mesmo com dicas encontradas na internet, pode-se perder muito tempo e dinheiro com as famosas “ciladas” e “frias” turísticas.

Na Bélgica, essa situação era ainda mais grave, com as línguas pouco familiares, o transporte e o acesso às cervejarias.“Aquela viagem ‘copiada dos blogs’, perdeu força quando os brasileiros descobriram a minha empresa e o atendimento prestado por nós, que os deixaram mais tranquilos e confiantes em viajar”, afirma Daniella Garcia, fundadora e CEO da Bem Belga.

Cerveja!

A Bélgica é um dos principais países cervejeiros do mundo. Foi neste país que surgiram muitos dos principais estilos de cerveja do mundo. Há uma forte tradição de cervejas de abadia (feitas em mosteiros), de fermentação espontânea (com microrganismos do próprio ambiente da cervejaria), de fazenda e muito mais.

A Bem Belga oferece diferentes pacotes cervejeiros e não cervejeiros — como city tours, guias locais brasileiros licenciados, translados, elaboração de roteiros e atendimento personalizado para o maior festival de música eletrônica do mundo, o Tomorrowland.

Os pacotes cervejeiros acontecem em diversas épocas do ano, com passeios em cervejarias icônicas,  como Chimay, Timmermans, Boostels, Duvel, 3 Fontain, Westveleteren, em pubs, fazenda de lúpulo, distribuidora de bebidas, jantar harmonizado, visitas à capital Bruxelas, Antuérpia, Gante e Bruges. E ainda participação no Belgian Beer Wekend, que acontece na Grand Place, um dos eventos cervejeiros mais importantes do mundo.

Segundo Daniella, o principal desafio do turismo cervejeiro na Bélgica é a questão do álcool e direção. “A Bélgica é relativamente pequena, porém possui mais pontos cervejeiros do que farmácias (risos). Como o teor alcoólico das cervejas belgas é mais alto que a média no Brasil, o turismo cervejeiro tem que ser levado muito a sério neste país”, explica.

A melhor mistura, de acordo com a CEO, é quando os turistas podem passear e degustar, aproveitando o máximo da experiência, sem se preocupar com questões logísticas, protocolos a serem seguidos em diferentes locais, com a língua, taxas, reservas e outros contratempos. “Quando isso é feito sozinho, pode-se perder tempo e dinheiro, já que não se conhece a região e suas peculiaridades locais, como nós da Bem Belga conhecemos”, conclui.