Cerveja com milho é ruim? Entenda essa polêmica

Em primeiro lugar, é importante entender que qualquer cerveja, como toda bebida alcoólica, necessita de algum ingrediente como fonte de açúcar. Ele será fermentado para gerar o álcool presente na bebida. A magia que ocorre na fermentação produz o álcool e outras substâncias que colaboram com o sabor, aroma e corpo da cerveja.

Tudo isso depende tanto da fonte de açúcar, quanto do tipo de fermento utilizado. E a combinação de diferentes tipos de fonte de açúcar com diferentes tipos de fermento é responsável por boa parte da diversidade de cervejas que existem.

A polêmica

Em geral, a cerveja utiliza cereais como fonte de açúcar, tais como trigo, cevada, centeio e também milho. Sim, o polêmico milho. Esse cereal é utilizado em larga escala pelas gigantes do setor cervejeiro, prioritariamente como uma fonte de açúcar barata, tendo entre os seus objetivos a redução de custos.

Com o crescimento da cerveja artesanal, surgiu uma “bandeira” contra o milho, como rejeição à cerveja massificada. Mas não se deixe enganar, o milho na cerveja não é necessariamente ruim.

O poder do milho

O único critério para definir uma boa cerveja é a sua qualidade sensorial, ou seja, seu sabor, aroma e aparência. E o milho também pode contribuir positivamente com isso.

Esse cereal tem uma grande variedade, o que significa diferentes sabores e aromas para a produção de cervejas. Além disso, o milho é um ingrediente que pode dar leveza para o corpo da cerveja, facilitando a criação de bebidas saborosas, refrescantes e leves.

Ou seja, fazer uma cerveja boa ou ruim com milho depende mais da qualidade do cereal, como também da receita. Enfim, não trate o milho como vilão na cerveja, ele também pode ser um belo ingrediente para uma criar uma bebida maravilhosa.