O trabalho secreto dos barris de chope

Ir a um bar que tenha uma torneira de cerveja, com bebidas comuns ou artesanais, e pedir uma cerveja fresca é sempre uma experiência prazerosa. O que pouca gente sabe, no entanto, é que o barril de chope precisa passar por diversas etapas para levar a cerveja aos copos dos consumidores, em uma série de idas e vindas com esse líquido precioso.

O percurso até o copo

Barris são possivelmente a melhor embalagem para a cerveja. Eles mantêm a bebida lacrada até ser aberta, transportam grandes volumes, e são reutilizáveis, ou seja, não geram resíduos como latas e garrafas.

Porém, a utilização de barris traz também uma série de desafios para que o melhor da cerveja seja aproveitado no ponto final de venda. Barris com cerveja fresca precisam ficar refrigerados após serem envasados.

Desde o estoque, passando pelo transporte até a chegada ao bar, o melhor amigo do barril é a câmara fria. Ela assegura que todas as características, como o aroma fresco do lúpulo ou o sabor frutado de uma ale, vão chegar da melhor maneira possível ao copo do bebedor.

A volta para casa

Depois que a cerveja termina, o barril precisa fazer uma viagem de volta para a cervejaria, para então ser lavado e esperar uma nova remessa de cerveja, em um ciclo que dura até o fim de sua vida útil.

Infelizmente, alguns desses barris são perdidos pelo caminho, gerando um prejuízo grande para as microcervejarias. Um barril de metal custa em torno de R$ 600. Dessa forma, se uma cervejaria perder dez barris durante um ano, ela terá um prejuízo de R$ 6 mil. Um grande problema para pequenas empresas.

Por isso, da próxima vez que você beber um belo chope, faça um brinde a todos que trabalham nos bastidores da vida secreta dos barris de cerveja.