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5 passos para fazer análises sensoriais de cervejas
Em 12/11/2021 às 10h00.

5 passos para fazer análises sensoriais de cervejas

Use e apure os sentidos para viver essa experiência.

Luis Celso Jr.
Por Luis Celso Jr., cervejar.com
Jornalista e Sommelier de cerveja

Experiência é qualquer conhecimento obtido por meio dos sentidos. Seja uma experiência científica, que traz conclusões sobre o funcionamento das coisas, ou uma experiência de vida, da qual tiramos lições valiosas. A experiência no currículo é um importante sinal de maturidade de um profissional, porque é por meio dela que o trabalhador se torna mais competente em determinada área.

Degustar uma cerveja também é uma experiência. É a partir da apreciação que conhecemos, de fato, esta bebida. E, como a análise é feita por meio dos sentidos, ela é chamada de análise sensorial.

Quando se degusta uma cerveja prestando atenção aos detalhes, conseguimos extrair informações importantes sobre seus aspectos visuais, olfativos, gustativos e táteis. Assim, podemos entender melhor a bebida, compará-la com outras cervejas, estudá-la, ou mesmo, saber porquê gostamos, ou não, de cada uma delas.

Já falamos aqui no Cervejar sobre análise sensorial. Mas, agora, vamos entender, de fato, como fazer este tipo de análise, em cinco passos.

1 – Aparência

O visual é o primeiro item que deve ser avaliado em uma cerveja. Levante o copo e olhe. Descreva a cor conforme o que você vê. É clara, ou escura? É dourada, avermelhada ou preta? Considere o brilho da bebida, ou seja, se ela é translúcida ou turva. Alguns elementos  atrapalham a passagem de luz?

Considere a espuma. Uma boa espuma é aquela que tem bolhas pequenas e uniformes, enquanto uma de má formação é irregular, com bolhas que explodem rápido e somem do copo. Responda essas perguntas e já terá uma ótima análise visual.

2 – Aroma

Leve o copo lentamente ao nariz. Procure sentir os aromas um pouco mais longe do copo, antes de aproximar de vez. O cheiro da cerveja te remete ao que? Cascas de pão, caramelo, chocolate, ou café? Ou, ainda, frutas passas, cítricas ou até tropicais? Qual é, especificamente, a fruta que você está sentindo? Tem aroma de algum condimento, como cravo, noz-moscada e pimenta-do-reino? Há toques herbais, terrosos ou florais?

3 – Sabor

Ao colocar a cerveja na boca, analise o gosto predominante. É doce, amargo ou ácido? Tem mais de um gosto, em diferentes proporções? Quanto de cada um? Os aromas que você sentiu no nariz são os mesmos que sente agora, ou teve alguma mudança? O líquido parece denso ou leve? Isso é o corpo da bebida. E a carbonatação? Parece água (sem gás) ou um espumante (com muito gás)?

4 – Aftertaste ou retrogosto

O sabor que fica na boca após o gole é chamado de aftertaste ou retrogosto. Após engolir a cerveja, que itens dos descritos acima permanecem na boca? Algum gosto, aroma ou sensação aparece apenas depois de engolir a cerveja?

5 – Considerações

Por fim, tente fazer uma análise da cerveja como um todo. Ela é agradável? Refrescante ou alcoólica? Intensa ou leve? É fácil de beber? Aqui, é o espaço para a conclusão geral da sua análise. Procure ir além do simples gosto, ou não gosto.

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