10 cervejas que você não pode deixar de provar no Mondial
Confira nossas dicas dos rótulos indispensáveis que devem fazer parte da sua lista do que provar no Mondial.
Em todo o bom festival, existem as cervejarias e cervejas de referência. São aquelas que merecem destaque, que atraem fãs e curiosos e que você não pode deixar de provar quando tem a oportunidade. No Mondial de La Bière, que acontece agora entre 11 e 15 de outubro no Pier Mauá, no Rio de Janeiro, não é diferente. Portanto, montamos uma lista com algumas delas para você “caçar” durante o evento deste ano. Confira!
Importadas
Quais são as cervejas referências no mundo? Aquelas consideradas as melhores entre as melhores, as clássicas e imperdíveis? Essas sempre fazem sucesso, inclusive nos eventos cervejeiros. O Mondial de La Bière deste ano terá algumas delas.
Goose Island Bourbon County
A Goose Island Bourbon County é uma cerveja quase mítica. Trata-se de uma Russian Imperial Stout extrema, com teor alcoólico superior a 14%, maturada por entre 8 a 14 meses em barris de Boubon e que atrai multidões de fãs a cada lançamento de uma nova sofra. Extremamente complexa e potente, ela foi criada em 1992 pela marca de Chicago e marcou época, ajudando a tornar o estilo de cervejas em madeira famoso. Hoje a marca está no Brasil, tem um brewpub em São Paulo e deve servir a cerveja em seu estante no evento.
Delirium Thremens
A Delirium Thremens é a mais famosa das marcas produzidas pela cervejaria Huyghe, da cidade de Melle, na Bélgica. É uma Belgian Strong Blond Ale complexa, frutada e condimentada, levemente adocicada e bem alcoólica (8,5%). Apesar da fábrica ser bem antiga (1654), a Delirium Thremen só surgiu em 1988, ganhando fama internacional após ser considerada uma das melhores do mundo no World Beer Cup, o maior concurso de cervejas, em 1998. De lá para cá, deu origem a uma série de cervejas com vários estilos e abriu uma das mais famosas redes de bares cervejeiros, o Delirium Café, com sede brasileira no Rio de Janeiro. É presença confirmada nas torneiras de chope do Mondiale este ano.
Brewdog Punk IPA
Carro-chefe da cervejaria Brewdog, a Punk IPA foi a primeira cerveja criada pelos fundadores James Watt e Martin Dicke. Nos primórdios da empresa, em 2007, produziam pequenos lotes e vendiam na própria cidade (Fraserburgh, em Aberdeenshire, na Escócia). Trata-se de uma das primeiras e mais famosas cervejas artesanais ao estilo americano feitas no Reino Unido. Hoje, a Brewdog é uma das maiores da Europa, tendo ficado famosa também pelo marketing irreverente e agressivo. A Brewdog Punk IPA é uma American IPA de amargor elevado e com muto aroma de lúpulos americanos, com notas de frutas cítricas, como maracujá e toranja, e amarelas, como pêssego e damasco, além de uma suave presença resinosa, com pinho.
Especialmente feitas para o evento
Muitas cervejarias fazem lançamentos e até mesmo cervejas próprias para eventos como o Mondial de La Bière. Para quem curte acompanhar as novidades, vale a pena prestar atenção no Instagram das marcas para conferir as estreias e exclusividades.
Dádiva e Goose Island Golden Stout
Em razão do aniversário de dez anos do Mondial de La Bière, comemorado nesta edição, a Cervejaria Dádiva, de Várzea Paulista (SP), e a Goose Island fizeram uma Golden Stout. Trata-se de uma brincadeira, já que toda a Stout tem cor escura e essa é dourada. Apesar disso, ela preserva os sabores torrados por meio da inserção de um cold brew feito com café do J.Café, microtorrefadora instalada na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.
Dádiva e Eisenbahn Dunkel Weiss
A Dádiva também fez uma cerveja colaborativa com a Eisenbahn. Trata-se de uma Dunkel Weiss, estilo de cerveja escura de trigo alemã produzida nas instalações da escola Instituto da Cerveja Brasil, em São Paulo. Ela também foi feita especialmente para os dez anos do evento e tem notas típicas de banana e de cravo, além de notas de chocolate, provenientes dos maltes.
Campeãs
O MBeer contest é o concurso de cervejas do Mondial de La Bière. Diferente de outros do gênero, nele os juízes avaliam as cervejas completamente às cegas, sem nem saber seus estilos. A pontuação é dada por harmonia, equilíbrio e complexidade. Ao longo das dez edições, muitas cervejas foram premiadas. E este ano, o resultado será divulgado mesmo antes do evento começar.
Bodebrown Cacau IPA
A cervejaria curitibana Bodebrown é a mais premiada no MBeer Contest Brasil. Foram 13 medalhas pelas suas criações. Uma delas para a Cacau IPA, receita de American IPA com inserção de cacau brasileiro, que mistura as notas dos nibs com lúpulos cítricos e amargor elevado. A receita foi desenvolvida em parceria com Greg Koch, da americana Stone Brewing, em 2013. Ou seja, uma receita que também completa dez anos agora.
Overhop Pash e GraviOH-Là-Là
Outra cervejaria muito premiada é a carioca Overhop. Ela faturou 11 medalhas ao todo. No MBeer Contest de 2022, a Pash levou medalha de platina. Trata-se de uma Catharina Sour com uva e maracujá. Já a GraviOH-Là-Là levou medalha de ouro em duas edições. É também uma Catharina Sour feita com graviola. A receita foi elaborada de maneira colaborativa com a cervejaria Avant-Garde, de Montreal, no Canadá.
High-end
O Mondial também terá ótimas cervejas para os cervejeiros mais inveterados, frequentemente chamados de beer geeks. São cervejas sofisticadas (high-end), complexas e que frequentemente trazem inovações e testam os limites do produto. Aqui também vale ficar atento à comunicação das cervejarias para saber qual é a cerveja da vez.
Hocus Pocus Overdrive
A Overdrive foi lançada em 216 e é uma das primeiras cervejas do Brasil ao estilo New England IPA, que virou uma tendência por aqui que permanece até hoje. Com 8,2%, ela é mais propriamente dita uma NE Double IPA feita com um único tipo de lúpulo, o Citra, que traz notas pêssego, abacaxi e maracujá. É quase um novo clássico com presença certa no evento.
Croma Nelson’s Special
Croma é um brewpub da Vila Madalena, em São Paulo. Suas cervejas fazem muito sucesso entre os geeks. Um dos lançamentos mais recentes é a Croma Nelson’s Special, NE IPA traz uma safra super fresca do lúpulo neozelandês Nelson Sauvin combinada com os lúpulos Motueka e Citra. Bem provavelmente estará entre as cervejas que a marca levará para o Mondial este ano.
Conta para gente nos comentários qual é a cerveja que não pode faltar na sua lista do que provar no Mondial este ano!